Neymar está de saída do PSG e vai jogar no Al-Hilal, da Arabia Saudita. Sua trajetória na França durou seis temporadas e passou longe da expectativa criada pela torcida parisiense. O atacante brasileiro vai jogar numa liga fraca e muito inexpressiva. Resolveu seguir a trilha de outros craques e o caminho mais provável é de uma aposentadoria precoce aos 31 anos. O contrato do menino Ney será de dois anos e ele receberá R$ 1,7 bilhão por esse período.
Neymar será apresentado pelo Al-Hilal em um grande evento no próximo sábado (19). O time mais popular da Arabia Saudita é comandado por Jorge Jesus, que fez história no Flamengo em 2019. Será um baita desafio para o treinador domar o jogador que gosta de fazer o que quer e o que bem entende nos clubes por onde passa.
De todos os que acertaram com a liga saudita, Neymar é um caso específico: ainda tinha muita lenha pra queimar e capítulos em branco que os outros ali ou já tinham escrito ou não tinham capacidade e expectativa pra tal. Aos 31 anos, tecnicamente falando, pra mim, é um desperdício
— Bruno Formiga (@brunoformiga) August 14, 2023
O brasileiro está longe de ser o que dizem sobre ele. É craque, mas ficou muito abaixo da expectativa criada sobre sua carreira. Disputou três Copa do Mundo e não foi bem em nenhuma. O principal título em seu currículo foi a Liga dos Campeões, pelo Barcelona, na temporada 2014/15. Pelo PSG, foram 5 títulos franceses e um vice da Champions.
Apresentação de Neymar no Al-Hilal deve acontecer na quarta ou quinta-feira no King Fahd International Stadium, em Riade, com capacidade para aproximadamente 60 mil torcedores. E, se correr tudo como previsto, vai estrear já no sábado, contra o Al-Fayha, na Liga Saudita.
— Bruno Andrade (@brunoandrd) August 14, 2023
A tendência, após sair do Al-Hilal, é de que Neymar volte a atuar no Brasil. Flamengo e Palmeiras teriam condições de contratá-lo, mas o ideal seria um retorno ao Santos, onde se criou para o Futebol. Se continuar nessa toada, o jogador corre risco de não disputar a Copa de 2026, no Canadá, EUA e México. O ex-jogador do PSG é o símbolo de um talento desperdiçado.
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