O Flamengo venceu o Grêmio por 2 a 0, na noite desta quarta-feira (26), pelo jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil, na Arena do Tricolor Gaúcho. Gabigol e Thiago Maia marcaram os gols do Rubro-Negro, que poderia ter vencido por um placar ainda maior devido ás circunstâncias da partida. Ainda assim, uma boa vantagem para o jogo de volta no dia 16 de agosto no Maracanã.

O Grêmio começou melhor. Fez pressão no início e por pouco não abriu o placar. Suárez teve duas chances, uma do meio de campo e outra por cobertura. Villasanti também perdeu uma boa oportunidade.

Após os 30 minutos, o Flamengo melhorou e começou a tomar conta da peleja. Aos 33, Wesley, recuperou a redonda e arrancou entre os marcadores até achar Bruno Henrique. O camisa 27 avançou e serviu Gabigol, que só empurrou para as redes.

Foto:  Pedro H. Tesch

Quatro minutos depois, a bola bateu no braço do zagueiro Bruno Alves dentro da área. Klaus marcou penalidade máxima. Gabigol bateu mal e Grando defendeu. Foi a terceira cobrança desperdiçada pelo atacante em 2023. Está na hora de mudar o estilo na batida.

A segunda etapa foi ainda mais pegada. Kannemann tomou dois cartões e foi expulso aos 14 minutos. Faltas duras e ainda se amarrou para sair de campo. Wesley, o lateral flamenguista que vinha bem no jogo, tomou um amarelo bobo por chutar a bola para longe. Assim, foi sacado. Varela entrou e a direita perdeu o ímpeto.

Aos 23, Arrascaeta deu um belo passe para Thiago Maia bater cruzado e fazer o segundo gol do Flamengo. O time carioca, com um a mais em campo, poderia ter aproveitado para matar o confronto. Pedro teve chances, mas não concluiu bem. Uma vitória justa na Arena do Grêmio.

Filipe Luís fez uma baita partida. Seguro e com passes precisos. Victor Hugo também teve papel destacado. Líder de passes decisivos, fez três desarmes e não cometeu faltas. A zaga flamenguista também se saiu bem. Suárez tentou o seu gol de várias formas. Mostrou que é diferenciado mais uma vez. Não tomou amarelo por conivência da arbitragem. Reclamou o tempo todo e fez o que quis.

Foto: Marcelo Cortes